Saúde e bem estar

A sua vida, mais saudável.

Conheça os benefícios do aleitamento materno

Postado em 19 de agosto de 2021


A amamentação é o primeiro passo para o desenvolvimento de forma saudável dos bebês, pois o leite materno é um alimento vivo, composto por sais minerais, proteínas e vitaminas que suprem todas as necessidades dos pequenos até os seis meses de vida. De acordo com o Ministério da Saúde, ele reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos e evita diversos problemas, sendo alguns deles: diarreia, infecção respiratória, diabetes, colesterol alto, hipertensão, reduz o risco de alergias e melhora a nutrição das crianças.

Em comemoração ao mês Agosto Dourado, que tem como lema, "Promoção, Proteção e Apoio ao aleitamento materno", a Cabergs promove a campanha em suas redes sociais e faz um alerta sobre o tema com dicas e informações de profissionais. A Enfermeira e Coordenadora de Prevenção e Proteção à Saúde da Cabergs, Ana Michelle Rocha Torres, fala sobre a importância da amamentação na saúde dos bebês. "Indico para todas as gestantes como prioridade para o desenvolvimento das crianças até os seis meses de vida", informa. Para a enfermeira, o alimento é essencial, pois hidrata e possui os nutrientes necessários.

Para as mamães de primeira viagem, estar cercada de informações irá facilitar o aprendizado e também as técnicas nos cuidados das crianças. Sendo assim, a enfermeira é resoluta nesse sentido e garante que buscar por informações sobre o aleitamento materno é a melhor solução para manter os filhos saudáveis.

Em contrapartida, Angelita Matias, nutricionista do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, garante que mulheres que optam pela amamentação como fonte de alimentação aos recém-nascidos garantem um futuro mais saudável aos pequenos, assim como maior imunidade. Para a especialista, não existe leite fraco, pois ele é completo para a alimentação de cada bebê. Com isso, não é recomendado o uso de fórmulas infantis, pois uma mãe saudável garante que o filho esteja forte e vigoroso.

A amamentação dos recém-nascidos durante os primeiros meses é, aproximadamente, a cada 40, 50 minutos. Nesse período é recomendado que a mãe mantenha o bebê próximo ao corpo, pois são nesses momentos que eles ouvem os batimentos cardíacos e sentem o cheiro materno que os fazem recordar do período em que estavam no ventre.

As duas profissionais são categóricas quando questionadas sobre os benefícios do aleitamento materno, e garantem que com a aplicação e auxílio de profissionais especializados, os bebês se tornarão crianças saudáveis e com um vínculo maior com as mães. Porém, as mamães que não podem amamentar, podem optar pelo uso do banco de leite. Eles são específicos ao atendimento de mulheres com dificuldades para a amamentação, como falta de leite e são totalmente gratuitos.

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Quais os tipos de aleitamento materno?

Postado em 12 de agosto de 2021


No blog anterior falamos um pouco sobre a amamentação. Hoje vamos abordar sobre os tipos de aleitamento materno, mas também queremos ressaltar a importância da amamentação. Todo o bebê que é amamentado fica menos doente e em relação a outros tipos de aleitamento, por exemplo, em relação aos que não são amamentados com o leite materno.

Amamentar também é um momento de fortalecimento da relação da mãe com o filho. É um processo que envolve interação profunda entre os dois. Amamentar o bebê evita inclusive a morte infantil em virtude das propriedades do leite.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef, em torno de seis milhões de vidas de crianças estão sendo salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva. Todas as crianças até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno. Neste caso, não é necessário ofertar chás, sucos, água ou outro tipo de leite.

Quando chegar a hora, geralmente aos seis meses, o pediatra irá orientar a introdução de outros alimentos, mas sem excluir a amamentação ofertada pela mãe. É importante lembrar que o aleitamento materno na primeira hora de vida é muito importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia e fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.

Lembre-se que o leite materno é produzido nas glândulas mamárias e é próprio para o bebê, pois ele tem tudo o que os pequenos precisam, como proteínas, carboidratos, lipídios, anticorpos, substâncias antimicrobianas, anti-inflamatórias e enzimas, isso sem falar nas propriedades do colostro. Fique atenta, pois durante a mamada os nutrientes presentes no leite variam pois não existe tempo exato para cada mamada, quando o bebê estiver satisfeito ele irá soltar o peito espontaneamente.

Conheça os tipos de amamentação:
Aleitamento materno exclusivo: é realizado exclusivamente com o leite materno, direto da mama ou ordenhado.
Aleitamento materno predominante: neste caso, o leite materno é a principal fonte de nutrição da criança, ainda que ela já esteja recebendo água ou sucos de frutas.
Aleitamento materno complementado: além do leite materno, o bebê recebe outros tipos de alimentação, como alimentos sólidos ou semissólidos. Neste caso, a finalidade da alimentação é de complementação e não de substituição.
Aleitamento materno misto ou parcial: é quando a criança recebe outros tipos de leite além do leite materno.

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Bem-vinda ao mundo da amamentação!

Postado em 05 de agosto de 2021


Amamentar é o ato natural de alimentar o bebê com o leite produzido pela mãe. É um momento que para muitas mães é mágico, fortalece o vínculo entre a mãe e o bebê além, é claro, de ser imprescindível para o desenvolvimento infantil. O leite materno é um alimento completo que fortalece o sistema imunológico e é decisivo para o desenvolvimento orofacial.

A mulher começa a produzir o leite a partir do segundo trimestre de gestação e é produzido através da prolactina, um hormônio produzido pela adeno-hipófise. Já o colostro é produzido pelas mamas antes do leite materno. É lá no final da gravidez que os seios são capazes de produzir o colostro, que é muito rico em proteínas para o bebê. O leite materno é rico em gordura, minerais, vitaminas, enzimas e imunoglobulinas, que protegem contra doenças. Em sua composição tem 87% de água e 13% de uma combinação de elementos que são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do bebê.

São várias as vantagens da amamentação para as mulheres como, por exemplo, acelerar a recuperação pós-parto e prevenir contra o câncer de mama, de ovários e de endométrio. Amamentar também protege contra o diabetes tipo 2 e ajuda a recuperar o peso anterior à gestação, pois demanda uma alta queima de calorias. Em média no Brasil, 41% das mães amamentam seus bebês exclusivamente até 6 meses.

Há diversas formas de se preparar para amamentar, a busca por informações é muito importante, especialmente se é a primeira vez da mãe. Existem dicas simples que podem ajudar, como por exemplo: no banho, lavar o seio somente com água, sem o uso de sabonetes ou cremes, pois os mamilos já têm uma hidratação natural; use sutiãs confortáveis, com alças largas e boa sustentação, pois o seio vai aumentando de tamanho conforme as semanas vão passando. Saiba também que existem diferentes tipos de mamilos, até mesmo os invertidos e, na verdade, o formato pouco interfere na amamentação, pois bebê deve abocanhar a aréola e não o mamilo. Mas fique tranquila pois com informação e esclarecimento, você vai poder amamentar tranquilamente seu filho. Se você está gestante, acompanhe nossas redes sociais ao longo deste mês de agosto, pois estaremos falando sobre a amamentação.

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Bebês escovam os dentes?

Postado em 13 de maio de 2021


A saúde bucal para bebês e crianças é muito importante e também precisa de atenção. Bebês não escovam os dentes, mas ter as informações corretas sobre como proceder com saúde bucal em cada fase da vida é fundamental para evitar cáries, inflamações e até mesmo um parto prematuro. Para esclarecer algumas dúvidas, conversamos com o Dr. Carlos Teixeira, cirurgião dentista.

Cabergs: Quando começa a saúde bucal dos bebês?
Dr. Carlos: Ao falar de saúde bucal para bebês é preciso, antes de mais nada, falar sobre a saúde bucal na gestação, o pré-natal é muito importante. Para que a criança nasça com saúde, a mãe também precisa estar atenta à sua bucal. Em mulheres gestantes a gengivite é muito constante e qualquer inflamação que se tenha na boca pode, inclusive, antecipar o parto e a criança nascer prematura e isso poderia ser evitado com uma boa higiene bucal.

Cabergs: A partir de que idade as crianças precisam visitar o dentista?
Dr. Carlos: Eu tenho uma paciente de 15 dias, essa paciente veio até a clínica por orientação da nutricionista da mãe. O bebê não estava conseguindo amamentar e, realizando uma verificação, viu-se que o freio lingual estava muito aderido. Após uma frenectomia, a mãe nos deu retorno que em dois dias já estava amamentando normalmente. Isso nos mostra a importância do acompanhamento odontológico desde cedo.

Cabergs: Ao nascer os primeiros dentes é quando se deve iniciar a higienização?
Dr. Carlos: O próprio leite materno já é uma proteção para a saúde bucal dos bebês. Os primeiros dentes nascem em torno dos cinco a seis meses e a partir dali pode-se fazer uma higienização com uma gaze úmida para limpar.

Cabergs: E quanto às pastas dentais?
Dr. Carlos: Com relação às pastas é necessário um certo cuidado. Existem no mercado uma série de pastas que são específicas para as crianças e é preciso ter muito cuidado com o flúor, pois elas podem engolir. Por isso, é muito importante observar a faixa etária indicada na embalagem.

Cabergs: Em qual idade a criança pode escovar sozinha seus dentes?
Dr. Carlos: É importante desde cedo ensinar a criança bons hábitos de higiene e escovação, mas até a criança ter uma segurança e habilidade motora, entre os 7 ou 8 anos, o responsável precisa estar atento e verificar a escovação.

Cabergs: E os doces?
Dr. Carlos: Os hábitos dietéticos influenciam muito na saúde bucal. As crianças que costumam ingerir doces precisam de maior atenção na higienização. Eu costumo orientar, para ajudar os pais e responsáveis, que o doce seja ingerido em determinado horário, assim o responsável pode acompanhar melhor a higienização. O que não pode ocorrer é passar o dia comendo doce, desta forma o ambiente bucal fica açucarado favorecendo cáries.

Cabergs: Quando introduzir a pasta para adultos?
Dr. Carlos: Quando a criança começa a entender que não pode engolir a pasta de dente e entende a importância de não ingerir, já pode ser introduzida a pasta de adulto. Isso varia em cada criança. Algumas vezes acaba-se estendo a utilização da pasta de dente por mais tempo, a fim de evitar a fluorose que é quando a criança engole a pasta de dente e os dentes permanentes acabam vindo com problemas de esmalte, manchamento na superfície dentária por conta do flúor que foi deglutido e acaba prejudicando a formação dentária. Por isso a importância também da visita regular da criança ao dentista, desta forma é possível acompanhar e orientar os pais e responsáveis em cada fase. Não há problema em utilizar a pasta infantil na fase de dentição mista, dentes de leite e dentes permanentes, o importante é os responsáveis estarem seguros de que a criança já tem condições de saber que não pode engolir a pasta.

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Redes sociais, internet e a infância!

Postado em 18 de fevereiro de 2021



Com certeza você já escutou a frase "já nasceu sabendo usar o celular" ou "mexe no computador melhor que eu". Se por um lado o excesso de tecnologia traz prejuízos, por outro a tecnologia pode aprimorar o raciocínio lógico, memória e concentração, ajudando inclusive a criança a pensar com mais agilidade, de maneira lógica e adquirindo flexibilidade de raciocínio. É claro que esta é a parte "boa".

Você já deve ter falado muitas vezes para alguma criança "cuidado ao atravessar a rua"; com a internet é igual! É preciso ajudar os pequenos a entenderem o que é bom e real. Então, para te ajudar, separamos sete dicas importantes com o acesso às redes sociais e jogos:
1 - Oriente a criança a nunca aceitar desconhecidos em suas redes, seja TikTok ou em jogos populares em plataforma online.
2 - Oriente a criança a não enviar fotos, seja dela ou da sua casa para pessoas estranhas.
3 - Nunca marque encontros, nem dê seu endereço.
4 - Na internet existe o cyberbullying, então explique para a criança o que é e oriente a não fazer com os outros o que não gostaria que fizesse com você!
5 - É importante deixar claro que ela não está sozinha e que é importante se proteger.
6 - Na internet é muito comum usar gírias, abreviações, emojis entre outros, contudo o adulto deve esclarecer para a criança como e quando usar para que não haja interferência no rendimento escolar.
7 - Estabeleça limites, inclusive de tempo de acesso.

Com a pandemia, a utilização da internet cresceu e uma das formas do adulto responsável pelos pequenos ajudar a resguardar a criança é redobrando o uso de ferramentas para privacidade e segurança nos dispositivos por elas usados. Nesse processo de conhecimento, o papel da família e¿ fundamental e a melhor prevenção e¿ a informação. Entre as crianças, o aplicativo mais popular é o TikTok: com mais de 2 bilhões de downloads durante o primeiro trimestre de 2020, ele é compatível tanto em iOS quanto Android e permite criar, editar e compartilhar vídeos de curta duração que, dependendo de como utilizado, até rentabiliza o dono da conta.

Uma pesquisa realizada sobre o uso da internet pela TIC KidsOnline Brasil e divulgada na cartilha do Ministério da Família, Criança e Adolescente revelou que 86% são usuários da internet (entre crianças e adolescentes) e que 93% deles utilizavam o telefone celular para acessar a internet. A TIC KidsOnline Brasil também evidenciou o aumento na realização de atividades multimídia por crianças e adolescentes quando 83% afirmaram ter assistido a vídeos, programas, filmes ou séries online. Pela primeira vez na série histórica do estudo, essas atividades passaram a ser as mais frequentes entre as crianças e os adolescentes, superando pesquisas na internet para trabalhos escolares (74%) e o envio de mensagens instantâneas (77%).

A internet traz uma gama de possibilidades e oportunidades, que vão desde o aprimoramento de conhecimentos escolares quanto armadilhas, que podem trazer muitos prejuízos psicológicos, materiais, físicos e morais e que, dependendo do grau de complexidade, podem gerar danos para o resto da vida. Os adultos, pais e responsáveis são a referência para as crianças, não só comportamental como também das boas práticas de prevenção à saúde. Assim, dar conselhos às vezes não basta, é necessário demonstrar com o exemplo. Então, te deixamos a pergunta: como é o seu acesso a redes sociais e à internet?

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Desenvolvimento motor na infância

Postado em 11 de fevereiro de 2021



Os primeiros anos de uma criança precisam de atenção: é nesta fase que o cuidado à saúde dela é essencial para prevenir doenças no futuro e na identificação de possíveis atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. O acompanhamento por parte do pediatra favorece o diagnóstico, o tratamento e a estimulação precoce para a criança que precisa de cuidados especiais. Embora os termos crescimento e desenvolvimento ocorram ao mesmo tempo e sejam inseparáveis, eles são processos distintos e suas velocidades são determinadas pela experiência de cada um. Mas você sabe qual a importância desta fase?

Um dos grandes marcos motores da criança é quando ela passa a andar sozinha, a ter domínio do próprio corpo e dos seus movimentos. É importante destacar que este processo tem aspectos sociais, culturais e ambientais, o que imprime uma grande mudança no comportamento dos pequenos, sendo assim um bom desenvolvimento motor que influencia a vida da criança. O primeiro ano do bebê é o mais importante para o desenvolvimento dele e é quando será construída toda a base para o seu futuro. Estar atento às fases do crescimento e desenvolvimento e observar possíveis retrocessos ou estagnação dos pequenos é função do adulto. Até mesmo a observação de movimentos de reflexos involuntários são importantes pois o recém-nascido, por exemplo, responde a certos estímulos sensoriais, que indicam desde fome (procura por alimento) até a busca por proteção.

Saiba que o desenvolvimento motor não é igual em todas as crianças, cada um tem seu tempo e, como já mencionamos, crescimento e desenvolvimento são distintos e acontecem em idades diferentes para as meninas e meninos. Então, não fique preocupado; nem sempre o bebê que demora para engatinhar ou caminhar tem algum tipo de problema, mas se ele tem dificuldades para erguer a cabeça ou se sentar é um sinal de alerta. Da mesma forma, a chegada da menarca para as meninas acontecem em um mesmo grupo de amigas em etapas diferentes da vida, até mesmo influenciadas pelo ambiente no qual vivem.

Mas fica a pergunta: é possível estimular a criança? Sim é possível, mas este estímulo precisa ser acompanhado pois, ao contrário do que se pensa, o excesso dele também não faz bem. Contudo, algumas dicas de como fazer o estímulo podem ajudar para aqueles que precisam deste impulso:
- Para trabalhar a coordenação motora grossa e fina, ofereça atividades que envolvam o movimento das mãos, como quebra-cabeças, traçar pontilhados ou montar peças;
- Para trabalhar a percepção, brincadeiras como diferenciar sons altos e baixos ou identificar doces e salgados podem ajudar;
- Para as crianças por volta dos 5 anos, brincadeiras como amarelinha, dançar ou pular corda desenvolvem ritmo e equilíbrio.

A infância é um dos momentos mais lindos da vida e o adulto pode, além de oferecer muito amor e carinho, acompanhar e estimular o desenvolvimento motor da criança, oportunizando um ambiente rico de desafios motores e sensoriais, nos quais ela utilizará a sua imaginação. As brincadeiras irão beneficiá-la em sua transformação social, no crescimento e desenvolvimento para o futuro, sem contar a diversão que é brincar nesta fase da vida! Ah! O crescimento e desenvolvimento motor acontecem em todas as fases da vida, então, continue estimulando o seu também!

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Doação de Leite Materno

Postado em 29 de agosto de 2019



Você sabia que um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia? Dependendo do peso do prematuro, um mililitro já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.

Essa atitude simples faz muita diferença na vida de bebês que, por algum motivo, não puderam receber o leite das suas mães. Isso porque o leite materno doado aumenta as chances de crianças prematuras se recuperarem mais rapidamente, além de protegê-las de infecções, diarreias e alergias. 

Para ser uma doadora, basta que a lactante procure o Banco de Leite Humano mais próximo à sua residência e informe-se sobre o processo correto. A doação de leite humano passa pelo processo de coleta, processamento e, só após, é distribuído. Todo o leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado a uma criança. É importante lembrar que a doação não provoca falta de leite, pois quanto mais a mulher amamenta ou esvazia as mamas, mais leite ela irá produzir.

Fique atento ao perigo da Amamentação Cruzada
Muitas mulheres com leite excedente optam por doar diretamente para outro bebê, cuja mãe apresente alguma dificuldade com o aleitamento. No entanto, essa prática, não é recomendada. Contraindicada formalmente pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação cruzada, como é conhecida a prática, traz diversos riscos ao bebê, podendo transmitir doenças infectocontagiosas, sendo a mais grave o HIV/Aids.

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Dificuldades na amamentação

Postado em 22 de agosto de 2019



Às vezes amamentar não é uma tarefa simples e surgem obstáculos que dificultam ou até interrompem esse processo. Essas dificuldades podem ser de ordem fisiológica, como mastite ou fissuras no seio, por exemplo.

A mastite é uma infecção que geralmente acarreta dor e desconforto no seio. Pode ser causada por bactéria em contato com o mamilo, devido a uma técnica de amamentação incorreta ou ao ducto lactífero bloqueado. Os sintomas são semelhantes ao da gripe, seguidos de dor nos peitos e febre. O tratamento é feito por antibióticos indicados pelo médico.

O ingurgitamento das mamas, conhecido como leite empedrado também pode ser um problema. Nos primeiros dias após o nascimento do bebê, a mulher produz mais leite do que a criança consome. Esse excesso cria nódulos nos seios e axilas, que doem e incomodam. Uma boa opção é retirar o excedente durante o banho, fazendo massagens nos seios ou extraindo o leite manualmente e com bombinhas tira-leite.
A pega errada do bebê é um dos maiores problemas da amamentação e por muitas vezes gera fissuras e dores nas mamas. O bebê não deve apenas pegar o bico dos seios, mas precisa abocanhar a maior parte da aréola, com os lábios em forma de "peixinho" e deixando o queixo encostar na mama. Se a mãe tiver dúvidas, a dica é procurar ajuda com o seu médico.

Agitação, cansaço e estresse também podem atrapalhar a amamentação. As emoções afetam a lactação por meio de mecanismos psicossomáticos específicos, já que os hormônios do estresse inibem a ação dos hormônios responsáveis pela produção e descida do leite. Por isso é importante que a mulher esteja atenta às suas emoções e se sinta confortável para falar sobre elas. É importante que a mãe seja ajudada pela família.

Ainda assim, caso ela não consiga amamentar por algum motivo, é importante que não se sinta culpada por isso. Nada é mais importante para o bebê do que a troca de amor e o carinho entre mãe e filho.

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Os benefícios da amamentação para a mãe

Postado em 15 de agosto de 2019


A importância da amamentação para o bebê é inquestionável. Mas o que poucos sabem é que esse ato de amor também traz muitos benefícios para a saúde das mamães, como a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama e ovário, por exemplo.

Amamentar auxilia na perda de peso e acelera a recuperação após o parto. Isso acontece devido ao hormônio produzido pelo corpo da mulher durante a amamentação, a ocitocina. Ele faz com que o útero volte ao seu tamanho normal mais rapidamente e pode diminuir o sangramento pós-parto, evitando anemia.

Também há benefícios em longo prazo. Um estudo feito pela Universidade de Harvard afirma que amamentar por um ano também diminui em 15% o risco da mãe desenvolver diabetes tipo 2. Quanto mais tempo de amamentação, menor é o risco.

Dar de mamar estimula o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê. A união física e emocional gera sentimentos agradáveis que são aumentados pela liberação de hormônios como a prolactina, que produz uma sensação de paz e carinho, e a ocitocina, que promove um forte sentimento de amor e apego entre mãe e filho.

Não podemos deixar de falar sobre o papel dos pais/parceiros. Quando eles apoiam a amamentação e têm relações responsivas com os seus filhos, também saem ganhando, pois há uma melhoria nas práticas de amamentação e nas relações entre pai e filho. Além disso, os pais também se tornam mais apegados a seus bebês que, consequentemente, se desenvolvem mais rapidamente.

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Dúvidas frequentes sobre o aleitamento materno

Postado em 08 de agosto de 2019


Já que vamos falar sobre o aleitamento materno durante o mês de agosto, separamos algumas dúvidas frequentes para esclarecê-las para você.

1. Por que o leite materno é tão recomendado?

O leite materno é um alimento que ajuda no desenvolvimento da criança, protegendo sua saúde. Por isso, o leite materno é o alimento ideal para o seu bebê, pois supre todas as necessidades nutricionais até os seis meses de idade, evitando problemas como a desnutrição, entre outros.

2. Quais as vantagens do leite materno em relação aos outros tipos de leite?

O materno contém mais de 240 substâncias bioativas e todos os nutrientes necessários para garantir o crescimento saudável da criança. Além disso, olhos nos olhos entre mãe e filho estabelece a primeira linguagem efetiva de amor.

3. Quando o leite materno deve ser introduzido?

O bebê deve mamar logo após o nascimento. O leite dos primeiros dias após o parto é chamado de colostro e oferece grande proteção contra infecções, e por isso, é conhecido como a "primeira vacina" do bebê.

4. O leite materno precisa de reforços nutricionais?

Não. Também é importante lembrar que não existe leite materno "fraco" ou "aguado". A composição do leite materno fornece a água necessária para manter o seu filho hidratado. Mesmo em temperatura ambiente elevada ele está sempre fresco e se encontra na temperatura certa, prontinho para beber. Sua composição nutricional balanceada contribui para o crescimento e desenvolvimento adequado do seu filho.

5. Quais são os benefícios do uso do leite materno no desenvolvimento da criança?

São inúmeros. Um dos principais é o fato de que a criança amamentada no seio está protegida contra alergias e infecções, fortalecendo-se com os anticorpos da mãe e evitando problemas como diarreia, pneumonia, otite e meningite. Além disso, a amamentação favorece o desenvolvimento dos ossos e fortalece os músculos da face, facilitando o desenvolvimento da fala, regulando a respiração e prevenindo problemas na dentição.

6. Além das vantagens físicas, há outras relacionadas ao leite materno?

Sim. A amamentação é mais prática, mais econômica e evita o risco de contaminação no preparo de outros leites. Além disso, o aleitamento materno cria um vínculo entre a mãe e o bebê, proporcionando maior união entre eles.

7. O aleitamento materno traz vantagens também para as mulheres?

A mãe que amamenta volta mais rapidamente ao seu peso normal. Estudos também apontam que a amamentação ajuda a reduzir a hemorragia após o parto e previne câncer de mama e de ovário. Uma coisa também é certa: a mãe, ao oferecer o seio ao seu filho, transmite-lhe segurança, prazer e conforto. Nesse processo, ocorre liberação de hormônios (endorfinas) que aumentam a sensação de prazer e felicidade para a mulher que amamenta.

8. Quando a mãe está gripada, pode amamentar mesmo assim?

Pode e deve. Durante o processo gripal, a imunidade da mãe está sendo ativada. Como seu leite é constituído por células vivas, seus anticorpos são transmitidos diretamente para a criança durante as mamadas, protegendo-o.

9. Existem restrições quanto ao uso de medicamentos durante o período de amamentação?

A maioria dos remédios está liberada durante a amamentação. Porém, alguns medicamentos possuem contraindicações. A mãe deve sempre consultar o seu médico antes de tomar qualquer medicação.

10. Como saber a frequência certa das mamadas?

A frequência e a duração das mamadas são determinadas pelas necessidades e pelos sinais do bebê. É o bebê quem faz o horário e não o relógio. É importante a mãe reconhecer o temperamento da criança. O interessante é que com o tempo, o bebê começa a fazer seu próprio horário com intervalos definidos e previsíveis.

11. Como saber qual o momento certo de realizar o desmame?

Não existe um momento ideal. A recomendação do Ministério da Saúde, assim como da Organização Mundial da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria, é de que a amamentação seja exclusiva até os 6 meses de vida e complementar até os 2 anos.

O desmame vai depender do filho, da mãe e de seu estilo de vida. Muitas vezes, o bebê dá o sinal de que chegou a hora. A rotina profissional da mãe e sua capacidade física ou emocional também podem impossibilitar a amamentação. O importante é que a decisão seja tomada juntamente com o pediatra para que o processo não interfira na saúde do bebê e deixe mãe e filho felizes.

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Agosto Dourado

Postado em 01 de agosto de 2019


Nos últimos anos o mês de agosto ficou conhecido como Agosto Dourado. A campanha é dedicada a conscientizar a sociedade sobre a importância da amamentação. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, já que ele é o alimento mais completo que existe e totalmente suficiente para o desenvolvimentos dos bebês até os 6 meses.

A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico de crianças e adultos. As taxas mundiais de iniciação ao aleitamento materno são relativamente altas. No entanto, apenas 40% de todos os bebês com menos de 6 meses são amamentados exclusivamente e 45% continuam amamentando até os 24 meses. Aumentar a amamentação ideal de acordo com as recomendações poderia evitar mais de 823.000 mortes de crianças e 20.000 óbitos maternos por ano.

No Brasil, apenas cerca de 9% das crianças têm acesso ao aleitamento materno de forma exclusiva. E a média, geralmente, é de apenas 54 dias de amamentação por criança. Estes números comprovam a importância da participação da sociedade em geral na campanha Agosto Dourado

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Saúde oral durante a gravidez

Postado em 09 de agosto de 2018



A higiene oral é fundamental em todas as etapas da vida. Não seria diferente durante a gestação. Nesse período, a necessidade de cuidarmos bem da nossa boca torna-se ainda mais importante. Porém, é fundamental ficar alerta: há muitos mitos sobre o assunto que circulam por ai.

Algumas pessoas acreditam e perpetuam a ideia de que a gravidez enfraquece os dentes. Isso é mentira. Embora a incidência do vômito matinal em mulheres que enjoam com frequência possa prejudicar a saúde oral, isso só acontecerá se a gestante não mantiver os hábitos de higiene em dia. A gravidez, isoladamente, não tem o potencial de enfraquecer os dentes ou de criar cáries.

Outro mito disseminado por aí é o de que, durante a gestação, a mulher não pode ir ao dentista. Porém, a realidade é justamente o contrário. A gestante pode e deve fazer visitas regulares ao dentista. Mas lembre-se de informá-lo que você está grávida.

O mais indicado é marcar uma consulta entre o quarto e sexto mês de gravidez, porque os três primeiros meses são os mais importantes no desenvolvimento da criança. Na maior parte dos casos radiografias, anestésicos dentais, medicação contra a dor e antibióticos não são receitados durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários. Já no último trimestre da gravidez, o estresse associado com a consulta ao dentista pode aumentar a incidência de complicações pré-natais. Além disso, sentar-se em uma cadeira de dentista nos últimos três meses da gestação pode ser algo muito desconfortável.

Agora, o que fazer para garantir uma gravidez saudável? Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais. Uma higiene bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a gestação. Alguns estudos revelam que um grande número de mulheres tem gengivite durante a gravidez, com acúmulo de placa bacteriana que se deposita nos dentes, irritando a gengiva.

Mantendo seus dentes sempre limpos é possível reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez. E, além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas frescas.

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Carnaval faz bem para os pequenos!

Postado em 08 de fevereiro de 2018


É ainda na infância que o indivíduo inicia o desenvolvimento das suas habilidades sociais. Uma grande oportunidade para isso é uma das maiores festas brasileiras, o Carnaval. Esta festa popular pode contribuir e oportunizar através das brincadeiras, a interação com outras crianças e a socialização de uma forma bem descontraída.

São nas festas e agitos que as crianças costumam ficarem mais à vontade, e nestas horas algumas dicas vão ajudar as mamães e os papais a evitarem alguns problemas e dificuldades no futuro. Atenção!

Para os bebes foliões: precisamos considerar que eles são muitos sensíveis e facilmente, no embalo das marchinhas, podem se exercitar excessivamente. Como consequência podem ter problemas com o sono, apresentando insônia ou até pesadelos.

As crianças pequenas também necessitam cuidados especiais, pois não possuem o sistema imunológico totalmente desenvolvido, facilitando a contaminação por vírus e bactérias. Uma festa tende a contar com a presença de muitas pessoas, por isso evite ambientes fechados ou pouco ventilados.

Com as crianças maiores, que já possuem certa autonomia, é importante aumentar os cuidados com a segurança. Não tire os olhos dos seus pequenos, contudo, as pulseirinhas de identificação ou os tradicionais crachás, com nome da criança e dos responsáveis, juntamente com um número de telefone, são indicados para facilitar a localização da criança. Opções mais modernas, como chaveiros com localizador GPS e pulseiras celulares, já estão disponíveis no Brasil.

Para todas as crianças, são liberadas as serpentinas e fantasias de seus personagens e super heróis favoritos, desde que não sejam muito quentes ou prejudiquem a mobilidade dos pequenos. Sapatos fechados também contribuem dando maior segurança na hora de correr e pular.

Ofereça sempre muita água, sucos naturais e lanchinhos leves. Se for cair na folia das festas de rua, o protetor solar e boné são fundamentais. Aproveite!

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Atenção para a saúde bucal na gravidez

Postado em 03 de agosto de 2017


O primeiro alimento do bebê é o leite materno, e é nele que se encontram todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Para ressaltar a importância da amamentação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou a Semana Mundial de Aleitamento Materno. A alimentação da gestante influencia diretamente na qualidade do leite e, consequentemente, na qualidade de vida do bebê. Por isso, deve ocorrer um acompanhamento médico durante a gravidez, bem como um cuidado maior com a saúde bucal.

Durante a gravidez, a mulher passa por várias mudanças no seu corpo, e com a saúde bucal não é diferente. Isso porque, na gestação, ocorre um aumento da produção de alguns hormônios, o que pode facilitar inflamações da gengiva. A prevenção e acompanhamento odontológico nesse período são fundamentais. A Cabergs Saúde falou a respeito desse assunto com a cirurgiã dentista Adriana Albarello, para tirarmos algumas dúvidas.

Segundo a Dra. Adriana, é importante que, a mulher que pretende engravidar, realize uma consulta odontológica antes. Assim, ela recebe uma limpeza e esclarecimentos do que pode acontecer com a boca no período gestacional, além de orientação do uso de fio dental e de correta escovação após as refeições. Quando ocorre a gestação, é recomendado visitas ao dentista de 3 em 3 meses, para controle de possíveis inflamações gengivais.

No período de gestação, o risco de ocorrer inflamações na gengiva é maior, e podem gerar partos prematuros. A cirurgiã explica que "A inflamação que ocorre na gengiva estimula a liberação de citoquininas e prostaglandinas, substâncias que induzem o parto. Assim, sua liberação na corrente sanguínea acarreta microcontrações na parede uterina, podendo levar ao nascimento de um bebê de baixo peso". Há quem diga que grávidas sofrem enfraquecimento nos dentes e podem vir a perdê-los, mas, segundo a Dra. Adriana, isso é um mito.

Durante as consultas com o odontologista, os exames bucais podem ser realizados normalmente em mulheres grávidas, desde que sejam tomadas todas as precauções, como o uso do avental de chumbo sobre a barriga. Lembre-se que os cuidados com a saúde bucal antes, durante e depois da gravidez, possibilitam uma gestação saudável e a orientação correta dos cuidados com os dentes da mãe e do bebê.

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Entenda a importância do Teste do Pezinho

Postado em 06 de junho de 2017


A Triagem Neonatal, popularmente conhecida como Teste do Pezinho, é realizada, geralmente, nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de nascimento, ou entre o terceiro e o quinto dia de vida. O exame é extremamente importante, pois detecta, precocemente, doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que podem causar lesões irreversíveis e até afetar o desenvolvimento neuropsicomotor no bebê.

A rede pública de saúde garante ao recém-nascido o teste do pezinho na modalidade básica, que detecta seis diferentes tipos de doenças: Hipotireoidismo, Fibrose Cística, Anemia Falciforme, Fenilcetonúria, Hiperplasia Adrenal Congênita e a Deficiência de Biotinidase. Já na rede privada, a Triagem Neonatal é disponibilizada, na maioria das maternidades, de forma mais completa, com diagnóstico de até 13 doenças. Além das detectadas com o teste básico, a modalidade ampliada revela: Galactosemia, Toxoplasmose, Deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase e Sífilis, Doença de Chagas, Rubéola e Citomegalovirose Congênitas.

O Exame Laboratorial é feito por meio de coleta de sangue, retirado do calcanhar da criança, por ser uma região de boa circulação de sangue, o que facilita a coleta. O furinho é muito pequeno e quase indolor. Quando a criança for submetida ao exame, a mãe, o pai ou acompanhante deverá ficar de pé, segurando o bebê na posição de arroto. Em poucos minutos, o teste é finalizado e o resultado emitido em até 30 dias. Se apresentar alguma alteração, o exame é refeito para ser confirmado e proceder ao tratamento.

Para destacar a importância da triagem neonatal, o Ministério da Saúde intitulou o dia 6 de junho como O Dia Nacional do Teste do Pezinho. O objetivo é alertar a população brasileira sobre a importância de realizar o exame, feito, atualmente, em 80% dos recém-nascidos no país.

É importante lembrar que a triagem neonatal é um direito de toda criança. As futuras mamães devem estar atentas para a realização do teste após o nascimento. Converse com seu médico de preferência e peça o exame na modalidade que preferir. Cuide-se!

Fonte: CTN Diagnósticos, Revista Crescer

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Preparados para o retorno às aulas?

Postado em 15 de fevereiro de 2017


Fevereiro é um mês de transição para a maioria das crianças em idade escolar. Com o fim das férias, e o início de um novo ano letivo, os pequenos se deparam com novos ambientes, novos colegas e professores, e novas experiências a cada dia. E para enfrentar esse novo desafio, nada melhor que começar as aulas com muita saúde, não é mesmo?

Pensando nisso, o Departamento Científico de Saúde Escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP divulgou uma cartilha com recomendações para garantir uma volta às aulas com qualidade e disposição. De acordo com o grupo, são questões que devem ser consideradas tanto pela escola, professores, famílias e alunos, quanto pelos pediatras que acompanham as crianças. Os cuidados contemplam questões de comportamento, alimentação, e até o peso da mochila e os cuidados com o trânsito.

Confira na íntegra as 11 recomendações da SBP para um retorno tranquilo de crianças e adolescentes às aulas: 

1) Atenção para sinais de bullying ou de outra forma de violência torna-se essencial;

2) Monitorar a adaptação aos novos horários, valorizando-se as horas de sono necessárias para um bom rendimento na escola, estando descansado e atento;

3) É preciso oferecer uma alimentação balanceada e adequada às exigências das atividades dos alunos, bem como garantir a ingestão frequente de água;

4) Deve ser observado o peso da mochila do estudante. Para evitar danos (dores e, mais tarde, desvios da coluna), quando cheia, ela não deve ultrapassar 10% do peso do estudante;

5) As mochilas devem ser organizadas diariamente para levar só o que for necessário. Na hora da compra, optar pelos modelos de materiais leves e cujo tamanho da mochila fique acima da cintura de quem vai carregá-la para a escola;

6) É necessário cuidado com a segurança das crianças e dos adolescentes no trajeto até a escola, seja em automóvel, transporte escolar, transporte coletivo ou mesmo a pé, é fundamental atender a todos os requisitos de segurança, especialmente o uso de cinto e de cadeiras apropriadas, de acordo com a idade;

7) Recomenda-se atenção a queixas visuais, como dificuldade de ler à distância, e dores de cabeça. É importante também conhecer a acuidade auditiva dos estudantes e providenciar exame se houver dúvidas ou se aparecer alguma dificuldade sugestiva;

8) Os cartões de vacinação dos alunos precisam estar em dia. Caso alguma vacina esteja em atraso, deve-se atualizá-la de forma urgente para prevenir casos de doenças de transmissão interpessoal, considerando o convívio em ambientes coletivos. O mesmo vale para problemas causados por parasitoses;

9) Diante do risco de doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika e chikungunya, além da febre amarela, sugere-se atenção permanente ao sinais e sintomas demonstrados por alunos. As escolas devem estar preparadas para o combate aos mosquitos, com aplicação adequada de inseticidas e eliminação sistemática de depósitos de água parada, assim como para aplicação de repelente de insetos nos alunos, quando recomendado;

10) Estudantes que precisam receber medicação no horário escolar (especialmente aqueles com doenças crônicas) devem informar sua necessidade às escolas e novos professores, a fim de que tal necessidade seja contemplada sem prejuízos;

11) Em caso de dúvida, deve-se buscar a orientação junto a um pediatra, que pode agregar todas as demandas junto às famílias e atender as especificidades de todas as faixas etárias.

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Afinal, o que significa ter uma infância saudável?

Postado em 08 de fevereiro de 2017


No calendário de prevenção da Cabergs Saúde, fevereiro é o mês voltado à infância e seus cuidados. Mas o que, afinal, significa ter uma infância saudável? É ter saúde e disposição para aprender e se divertir? Ter companhias para as brincadeiras e liberdade para a imaginação?

"No meu ponto de vista para uma infância saudável a criança deve ter uma vida equilibrada", afirma a nutróloga e médica clínica Lisiane Santos. Para ela, o equilíbrio envolve o apoio e amor familiar, viver em um ambiente pacífico, seja em casa, na comunidade ou na escola, brincadeiras, estímulos para desenvolvimento mental e, claro, saúde.

A alimentação é outro fator muito importante para uma infância saudável. "Crianças devem ter uma alimentação equilibrada, contendo todas as classes de alimentos, preferindo sempre alimentos naturais e evitando ao máximo produtos industrializados". De acordo com a doutora, as crianças, na grande maioria das vezes, assumem o comportamento alimentar dos adultos, e, por isso, hábitos mais saudáveis iniciam pelo exemplo dos pais e das pessoas que convivem diariamente com os pequenos, como irmãos, avós, tios e primos.

Mas nem sempre os pais e responsáveis sabem qual a alimentação adequada para cada idade, e por isso é interessante consultar um especialista. "A procura de um nutricionista pode sempre ser indicado, não apenas quando a criança tem alguma doença, mas para orientações com um profissional que domina o assunto e que pode orientar adequadamente como tornar as refeições de toda a família mais saudáveis", sugere a doutora Lisiane.

Além da especialidade, a criança, mesmo que aparentemente saudável, deve ser assistida por um pediatra, médico que a acompanhará por toda a infância. O pediatra é capaz de analisar a criança como um todo, avaliando doenças físicas, mentais, ambiente familiar, alimentação, desenvolvimento psicomotor, aproveitamento escolar, entre outros fatores, e julgar a necessidade de encaminhamento a outras especialidades, como oftalmologista, alergista e etc. Contudo, é fundamental que os pais e responsáveis estejam atentos ao dia a dia da criança. "São eles que irão relatar ao médico as necessidades e problemas pontuais", finaliza a doutora.

Uma infância saudável é baseada em hábitos saudáveis e equilíbrio. E quando a família toda se envolve nesse objetivo, é sucesso garantido. Vamos, juntos, cuidar dos nossos pequenos?

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23 de novembro - Dia Nacional do Combate ao Câncer Infantil

Postado em 23 de novembro de 2016


Hoje é o Dia Nacional do Combate ao Câncer Infantil, data que objetiva disseminar práticas e ações preventivas e educativas sobre a doença. De acordo com o Instituto Oncoguia, os cânceres infantis, ao contrário de muitos cânceres em adultos, não estão ligados ao estilo de vida e fatores de risco ambientais. Eles são, geralmente, resultado de alterações no DNA das células que ocorrem muito cedo, por vezes antes do nascimento.

O tipo mais comum da doença nos pequenos é a Leucemia, câncer que atinge a medula óssea e o sangue. A Leucemia representa 34% do total de cânceres infantis, segundo o Oncoguia, sendo a leucemia linfóide aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA) as mais frequentes. A doença costuma causar fraqueza, fadiga, sangramento, dor nos ossos e articulações, perda de peso, febre e outros sintomas.

Em segundo lugar, representando 27%, aparecem os tumores cerebrais, que possuem diversos tipos e perspectivas de tratamento, e do sistema nervoso central, que costumam surgir na parte inferior do cérebro, cerebelo e tronco cerebral. Os sintomas comuns são dor de cabeça, náuseas, visão turva ou dupla, vômitos, dificuldade para caminhar e manipular objetos e tontura.

O Neuroblastoma, tipo de câncer encontrado nas células nervosas do embrião ou feto em desenvolvimento, raramente é diagnosticado em crianças maiores que 10 anos, geralmente aparecendo em lactentes e bebês. Ele pode iniciar em qualquer lugar, mas aparece geralmente no abdome e causa inchaço na região, causando dor óssea e febre. Já o Tumor de Wilms costuma acometer crianças de 3 a 4 anos, e atinge um ou ambos os rins. Surge como um inchaço ou nódulo no abdome e a criança pode apresentar febre, dor, falta de apetite e náuseas. O Neuroblastoma e o Tumor de Wilms, juntos, representam 12% do total de cânceres infantis.

Existem ainda os linfomas, que afetam os gânglios linfáticos e os tecidos linfáticos, como amígdalas ou timo, e podem causar perda de peso, febre, suores, fraqueza e inchaço nos linfonodos do pescoço, axilas ou virilha; os rabdomiossarcomas, que atingem as células que normalmente se desenvolvem em músculos esqueléticos e que controlam o movimento do corpo, e pode causar dor e/ou inchaço; o Retinoblastoma, câncer que atinge os olhos e costuma deixar a pupila com aspecto branco ou rosa; e os Tumores Ósseos, que costumam ocorrer em crianças de mais idade.

Ao diagnosticar o câncer, os principais tratamentos recomendados são a quimioterapia, radioterapia e cirurgia, além de outras terapias complementares. Habitualmente é realizado um atendimento multidisciplinar, com o trabalho coordenado de oncologistas pediatras, radioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, patologistas e cirurgiões, somando as chances de cura. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer infanto-juvenil, por ser predominantemente de natureza embrionária, é constituído de células indiferenciadas, o que, frequentemente, proporciona melhor resposta aos tratamentos atuais.

Como qualquer outro câncer, quanto antes iniciar o tratamento, mais chances a criança tem de entrar em remissão. Por isso, fique atento aos principais sintomas: dor de cabeça frequente; nódulo ou inchaço incomum; febre sem explicação; alterações de visão; perda de peso; doenças que vão e voltam; dificuldade para andar, andar mancando; contusões e hematomas frequentes; palidez; e falta de energia.

Por serem sintomas comuns a diversas doenças e ferimentos próprios da infância, é muito importante levar os pequenos a consultas clínicas com frequência, principalmente quando estes sintomas persistirem. A estimativa do INCA para 2017 é que mais de 12 mil novos casos de câncer infanto-juvenil ocorram no país. A boa notícia é que nos últimos 40 anos os progressos no tratamento da doença foram extremamente significativos. Hoje, segundo o INCA, 70% dos casos de câncer possuem expressivas chances de cura, se diagnosticados e tratados precocemente. Contra o câncer, qualquer informação é essencial! Cuide dos pequenos!

Fonte: Instituto Oncoguia e Instituto Nacional de Câncer – INCA

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24 de agosto - Dia Nacional da Infância

Postado em 24 de agosto de 2016


Constantemente em transformação, a infância é amplamente discutida, seja em meios acadêmicos ou em conversas entre pais. Cada um tem sua teoria e sua prática. A verdade é que a infância de hoje é completamente diferente da de 10 ou 20 anos atrás. As horas na rua, desenhando no chão, brincando de pega-pega, esconde-esconde ou andando de bicicleta, foram quase completamente substituídas pela segurança dos jogos eletrônicos dentro de casa. Apesar disso, investe-se mais em educação, aprendizado e lazer direcionado.

Mas, em meio a tantas filosofias e referenciais, como saber qual a melhor rotina para cada criança? Para Martha Collares, psiquiatra e terapeuta familiar, não existe rotina ideal. "É importante individualizar, pois cada criança tem um ritmo e isso varia com a idade. O saudável é que se tenha hora para comer, hora pra brincar, hora pra descansar e que isso se repita dia após dia". Segundo a Drª Martha, essa repetição acaba trazendo uma segurança emocional para as crianças, facilitando seu desenvolvimento.

Conciliar o lazer despreocupado, as horas livres e os compromissos é importante para o crescimento da criança. O lazer sem compromisso, o brincar de qualquer maneira que seja, é essencial para a formação da infância. "A criança compreende o mundo através da brincadeira e faz parte disso a observação, a experimentação. Para isso é necessário que ela tenha tempo livre inclusive para entediar-se, pois a partir do tédio é que vem a criatividade, e esta é fundamental para um desenvolvimento saudável", afirma Drª Martha.

As atividades extras, como natação, música, línguas, entre outras, também são benéficas e podem ser iniciadas precocemente, inclusive para os bebês. Entretanto, segundo a médica, é indispensável observar se a criança está preparada para aproveitar a atividade. "Pode ser que um bebê de um ano não esteja com maturidade para entrar em uma piscina, ficar com um professor diferente, e isso deve ser respeitado. Mas a natação pode ser oferecida novamente mais tarde e, então, com bom aproveitamento. Ou, pode ser ainda, que um menino não goste de natação, mas aproveite muito bem uma escolinha de futebol", exemplifica. "Os pais ou responsáveis devem observar e respeitar os interesses e habilidades de cada criança".

Além disso, é preciso atentar para que a criança não fique sobrecarregada com muitas atividades, pois a limite entre responsabilidade e estresse depende da quantidade e do tipo de compromisso. É na infância, por exemplo, que os pequenos vão aprendendo a lidar com alguns sentimentos como frustrações e derrotas, e é importante vivenciá-los no esporte e nas brincadeiras. Mas é necessário que seja aos poucos. "Passar muito tempo do dia sendo desafiada com múltiplas tarefas das quais não 'dá conta' pode deixar a criança estressada", afirma a terapeuta.

Birras, agressividade, dificuldade de concentração, e até mesmo sintomas somáticos como dores de cabeça e dores na barriga, podem ser sinais de estresse. Como filhos não vêm com manual de instruções, é preciso observar, afinal, é muito variável a maneira como cada criança vai expressar seus sentimentos. Por isso, equilíbrio é a palavra chave, seja na infância ou em qualquer momento da vida. Cuide-se!

*Martha Collares é Médica de Família e Comunidade, Psiquiatra e Terapeuta de Família e Casal, e Professora do Instituto da Família de Porto Alegre.

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Amamentação é um ato de amor entre mãe e bebê

Postado em 03 de agosto de 2016



A Semana Mundial da Amamentação, ação criada e difundida pela World Alliance for Breastfeeding Action (WABA), a Aliança Mundial por Ações de Aleitamento Materno, tem como tema este ano "Amamentação: Uma chave para o desenvolvimento sustentável". A campanha aborda o aleitamento e sua relação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são 17 metas aplicadas mundialmente, e ancora a amamentação como chave desse desenvolvimento sustentável, atingindo metas como a "Fome Zero" e "Bem Estar e Boa Saúde".
Mas muito mais que matar a fome, o aleitamento materno traz inúmeros benefícios para o bebê. "O leite materno transmite anticorpos para o bebê, diminuindo infecções e prevenindo doenças alimentares e crônicas, e estimula o desenvolvimento mental da criança", afirma a nutricionista do Banco de Leite da Santa Casa, Kelly Florence. De acordo com a nutricionista, o leite materno é melhor digerido que qualquer outro alimento, sendo indicado o consumo exclusivo até o sexto mês de vida. "O ato de mamar também auxilia o movimento dos músculos e ossos da face, promovendo melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam da fala, estimulando o desenvolvimento da face e o alinhamento dos dentes".
O momento de amamentação, tão esperado pelas mamães de primeira viagem, cria vínculos afetivos entre mãe e filho ao promover o contato pele a pele, e posteriormente auxiliam o relacionamento do bebê com outras pessoas. E os benefícios se estendem para as mamães. "Amamentar diminui o risco de desenvolver câncer de mama e ovário, aumenta a autoestima e ajuda a retornar ao peso anterior à gestação. Além disso, amamentar imediatamente após o parto estimula a contração do útero para que ele retorne ao tamanho original de forma mais rápida, diminuindo o sangramento", afirma a nutricionista.
Mas existe um tempo máximo de amamentação? Segundo Kelly, não existe um período limite. "O recomendado é o aleitamento materno exclusivo, sem oferecer nada além de leite materno, até o sexto mês de vida e aleitamento materno até dois anos ou mais". O importante é entender que, sempre que possível, o leite materno não deve ser substituído, pois ele é o mais completo e adequado para o bebê. "Quando a mãe não possui leite, ou por outros motivos não consegue amamentar, a recomendação é procurar ajuda profissional".
Apesar da produção de leite não ser prejudicada (nem beneficiada) pela alimentação da mãe, é importante manter uma dieta saudável e variada. "A ingestão de cafeína não é contraindicada, desde que não ultrapasse 100 ml por dia, quando ingerida em excesso pode provocar insônia e irritabilidade no bebê", afirma. Já o cigarro e o álcool estão proibidos: "A nicotina é uma substância que passa para o leite materno e pode ser prejudicial ao bebê, além de inibir a produção de leite".
Confira algumas dicas da nutricionista Kelly Florence para facilitar a amamentação:
A amamentação é um momento exclusivo entre mãe e filho, por isso, é sempre bom que ocorra de uma forma tranquila e prazerosa;
É importante a mãe saber que nos primeiros meses o bebê costuma mamar com muita frequência, isso é normal;
A criança não tem um horário para mamar, deve ser amamentada sempre que pedir;
É essencial respeitar o ritmo de seu bebê, deixe-o mamar até que fique satisfeito;
Deixe que primeiro ele esvazie bem uma mama, para só depois oferecer a outra.

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Teste do Pezinho: garantia de tratamento imediato aos recém-nascidos

Postado em 08 de junho de 2016



O Teste do Pezinho foi trazido para o Brasil em 1976, pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de São Paulo. Essa triagem neonatal tornou-se obrigatória na rede pública de todo o país no dia 6 de junho de 2001, com a criação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, data em que é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Na época, o exame identificava 2 ou 3 doenças- passados 40 anos, o teste realizado na rede privada é capaz de diagnosticar mais de 40 doenças genéticas, metabólicas e infecciosas. 

Realizado através de amostras de sangue coletadas do calcanhar do recém nascido, o Teste do Pezinho é um exame laboratorial relativamente simples para detecção precoce de doenças que podem causar lesões irreversíveis no bebê. Identificadas antes mesmo dos primeiros sintomas, grande parte das doenças investigadas podem ser tratadas com sucesso e sem sequelas.

De acordo com Carolina Amorin, da CTN Centro de Diagnósticos, clínica que realiza o Teste em Porto Alegre, os recém-nascidos devem ser submetidos ao exame a partir do 3º dia de vida, mesmo não apresentando qualquer sintoma clínico anormal. "Considerando a natureza preventiva do Teste do Pezinho, a rapidez no diagnóstico é essencial. Por isto, o exame deve ser feito o mais brevemente possível, podendo ser realizadas coletas até 30 dias após o nascimento".

No Estado, a rede pública de saúde oferece seis exames no Teste do Pezinho: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme, Fibrose Cística, Deficiência da Biotinidase e Hiperplasia Adrenal Congênita. "O que diferencia os perfis de Teste do Pezinho é a quantidade de doenças que é capaz de diagnosticar", afirma Carolina. Em clínicas privadas, como a CTN, são oferecidos Testes do Pezinho Básico, Ampliado, Plus e Master, além de exames opcionais que podem ser solicitados isoladamente.

Confira, de acordo com a CTN, as principais doenças diagnosticadas pelo Teste do Pezinho:

Fenilcetonúria e outras Aminoacidopatias: doença genética na qual o organismo não metaboliza o aminoácido fenilalanina, que se acumula nos tecidos devido à deficiência de uma enzima que o converte em tirosina e, a partir daí, em importantes produtos biológicos. Os altos níveis de fenilalanina causam uma progressiva lesão no sistema nervoso que, após alguns meses, se manifesta através de convulsões e retardo de desenvolvimento neuromotor.

Hipotireoidismo Congênito: distúrbio causado pela deficiência de produção dos hormônios da tireoide devido a diferentes causas, incluindo defeitos genéticos e distúrbios da formação da glândula. A falta de hormônios tireoidianos após o nascimento implica em graus variados de deficiência física e mental, com sequelas irreversíveis se o paciente não for tratado precocemente.

Hemoglobinopatias: a hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio para os tecidos. As hemoglobinopatias são doenças relacionadas a alterações em genes que afetam ou a estrutura da molécula (hemoglobinopatia estrutural) ou sua taxa de produção (talassemia). Mais de 300 defeitos estruturais da hemoglobina estão identificados, sendo a anemia falciforme o mais conhecido. As crianças com anemia falciforme produzem hemoglobina S e não hemoglobina A, sendo altamente suscetíveis à anemia hemolítica e a infecções que podem levar à sepsis.

Fibrose Cística: também conhecida como mucoviscidose, é uma doença genética na qual há um distúrbio no transporte de cloro pelas membranas epiteliais. Nos pacientes afetados por FC, os epitélios de diversos tecidos produzem uma secreção muito espessa. Nos pulmões, essas secreções obstruem a passagem do ar e ret
êm bactérias, facilitando as infecções respiratórias.

Deficiência de Biotinidase: decorre do funcionamento deficiente da enzima - biotinidase - que libera a biotina presente em muitos alimentos, permitindo a absorção da biotina pelo intestino ou sua recuperação após participar em reações químicas específicas. A forma mais severa da deficiência de biotinidase é marcada por convulsões, retardo mental e lesões de pele.

Hiperplasia Adrenal Congênita: bloqueio, por um defeito genético, na síntese do cortisol e mineralocorticóides. Em função disso, a hipófise produz grandes quantidades de ACTH, estimulando exageradamente a glândula adrenal e induzindo à formação de esteróides com ação virilizante. Tanto meninos quanto meninas podem apresentar, em função dos baixos níveis de mineralocorticóides, desidratação e desequilíbrio hidroeletrolítico agudo, que podem ser graves e até letais, se não tratados.

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O que é ser mãe?

Postado em 11 de maio de 2016


Antes de continuar lendo essa matéria, seja você homem ou mulher, mãe, pai ou filho, reflita por alguns segundos o que é ser mãe para você. Pensou? Pensou em amor? Em dedicação, em afeto e colo? Mãe é tudo isso e mais um pouco, não é. Ser mãe é ter um coração batendo fora do corpo, para o resto da vida.

Para a psicóloga Clarice Pereira Maia, mãe é cuidado, segurança, abrigo, calor, ternura e alimento. "Sou mãe de gêmeas, hoje com 13 anos de idade, e a maternidade veio como realização, como parte de um projeto. Mas maternidade é uma escolha, não há nada patológico em quem não sente essa força, esse desejo de ser mãe - assim como gostar de animais, algumas pessoas adoram e outras não, é simples".

A maternidade já teve diversos formatos ao longo das décadas. "Já tivemos padrões em tempos passados de uma mãe jovem, dona de casa e um pai jovem e provedor financeiro. Para Clarice, a maternidade hoje assume muitos arranjos na criação de uma criança. "Existem mães jovens, mães de 45 anos, mãe que divide tarefas com o pai, mãe solteira, mãe gay com parceira ou sem, mãe com avós que ajudam, com creche, sem creche, com babá". E conforme os filhos vão crescendo, os arranjos vão se modificando e criando novas formas, outras rotinas.

Mas quando pensamos em maternidade, também pensamos em renúncia, em abrir mão de certos desejos e sonhos em detrimento de outros. De acordo com a psicóloga, o importante é entender e ter consciência de que as abdicações podem e devem ser provisórias. "A mãe passa por várias adaptações, de mãe, de casa, do trabalho, dos investimentos. Conforme o bebê vai crescendo ela passa a se sentir segura para investir novamente no lado profissional, nas amizades, no cuidado com ela mesma". "Sim, o filho demanda tempo, atenção, dinheiro, muita organização, muitas renúncias necessárias, mas a mãe que tem mais de um filho sabe que é provisório, e não algo infinito", completa.

Entretanto, a mãe nasce antes da criança. E há 26 anos, a Cabergs vem dando uma atenção especial a essas futuras mamães, através do Programa de Orientação à Gestante - POG, com o objetivo de prepará-las para o parto e cuidados com o recém nascido. O programa conta com uma equipe multidisciplinar constituída por técnicos, colaboradores da Cabergs e Banrisul, além da rede credenciada.

Desde sua criação, em março de 1990, mais de 700 gestantes fizeram parte desse lindo projeto. Elas assistiram palestras e aulas sobre nutrição da gestante, aleitamento materno e técnicas de amamentação, tipos de parto (normal e cesáreo), cuidados com a gestante e cuidados domiciliares com o recém nascido, orientação postural, teste do pezinho, orientações sobre os planos de assistência à saúde, licença maternidade e vacinas.

As beneficiárias da Cabergs, que possuam PAM e PAMII, podem fazer parte desse grupo, juntamente com seus parceiros. Os grupos são formados de acordo com a demanda, geralmente em torno de cinco grupos por ano e, em cada grupo, são organizados cinco encontros.

Jeane Pedreti Cansi já participou de dois grupos. "Fiz meu primeiro POG em 2012, quando estava grávida da Manuela, nossa primeira filha. Aprendi muito pois tudo era novo. Para mim, foi lindo, emocionante e intenso". Grávida do Gabriel, Jeane participa esse ano pela segunda vez. "O aprendizado foi um pouco diferente: muita troca de experiências com tantos outros casais que estavam lá, pois em quatro anos li muito, fiz cursos, busquei muita informação. E foi muito especial este momento também".

Para Jeane, o parto natural foi o melhor legado da sua participação. "O que de melhor o POG me deu com seus palestrantes foi abrir meus olhos para os tipos de parto, incentivou a correr atrás de um parto natural, e consegui! E, acim
a de tudo, mostrou que nossos filhos precisam somente de amor, do início ao fim! Agradeço imensamente a oportunidade e parabenizo pelos 26 anos de POG".

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Brincar e brincar, sempre!

Postado em 04 de fevereiro de 2015




Muito mais do que um mero passatempo, brincar é fundamental para o desenvolvimento das crianças. As atividades recreativas proporcionam inúmeros benefícios que vão da expressão corporal até aspectos cognitivos e motores. Para entender melhor como isso acontece, conversamos com o educador físico Ary Fernando do Santos, sócio da Empresa SER, que desenvolve junto à Cabergs o projeto Cabergs Criança. 

De modo geral, quais aspectos do desenvolvimento da criança são beneficiados pelas atividades recreativas? 

Acredito que "o brincar" implica uma dimensão evolutiva das crianças. Ao brincar, ela aumenta sua criatividade, expressão corporal, autoafirmação e o desenvolvimento cognitivo, afetivo, motor e social. A recreação tem uma função compensadora, pois lhe dá uma satisfação pessoal, possibilitando o reencontro com os movimentos e a descontração necessária à vida. Deveríamos brincar sempre!

Há brincadeiras indicadas para cada faixa etária?  

Sim. No projeto de verão da Cabergs brincamos com crianças dos 05 aos 12 anos e procuramos desenvolver atividades em que todos possam participar. Buscamos incentivar a criatividade e o lúdico. As brincadeiras são sempre o "carro-chefe" das atividades desenvolvidas. Procuramos afastá-las um pouco do mundo virtual, como tablets e celulares (que não são permitidos). 

Qual a importância das atividades recreativas no que diz respeito ao sedentarismo? 

Uma criança fisicamente ativa tem grandes chances de se tornar um adulto ativo. Promover a prática regular de exercícios físicos e atividades recreativas que envolvam movimento significa estabelecer uma base sólida para a redução do sedentarismo na idade adulta. Com a evolução da tecnologia, é muito comum crianças e adolescentes substituírem atividades que demandam gasto energético pelas brincadeiras automatizadas. É frequente vê-las por horas na frente da televisão ou do computador, jogando videogame ou navegando na internet. Na maioria das vezes, essas atividades são praticadas consumindo petiscos nada saudáveis, como salgadinhos, batatas fritas, bolachas recheadas. Com o tempo, esses hábitos podem levar a criança à obesidade infantil, uma das doenças mais comuns hoje, e causada, em boa parte, pelo sedentarismo. 

A vida sedentária provoca o desuso dos sistemas funcionais, ocasionando atrofia das fibras musculares, perda da flexibilidade articular e comprometimento funcional de vários órgãos. O sedentarismo pode levar a doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade e aumento do colesterol, além de ser considerado o principal fator de risco para a morte súbita em adultos.

Em que tipo de brincadeiras as habilidades sociais das crianças são mais desenvolvidas? É possível dar um exemplo de como isso ocorre? 

Nossa equipe busca observar e analisar, em cada criança, suas atividades e comportamentos sócio-afetivos em relação às demais: a capacidade de articular pensamentos, sentimentos e ações frente a situações adversas; a maneira pela qual a criança interage com seus colegas sem discriminá-los por razões físicas, sociais, culturais ou de gênero. Todas as brincadeiras que propomos requerem interação e dialogo. Algumas vezes misturamos maiores e menores em uma mesma brincadeira, para que saibam respeitar as diferenças e os "tempos" de cada criança. Todas as atividades são realizadas em grupo. Passamos as regras antes, e depois discutimos para ver se todos estão de acordo. Deixamos um momento no final de cada brincadeira, para discussões e melhoramentos. Ou seja a criança é parte fundamental desse processo e deve ser ouvida sempre.

Como deve ser a postura dos pais nos momentos de recreação? O que devem incentivar e que cuidados devem tomar? 

Os pais têm papel fundamental no desenvolvimento das crianças, mas o que vemos hoje são pais ausentes e que não dispõem de tempo para seus filhos. A postura ideal seria aquela em que pais e filhos brincam juntos. Temos visto muitos pais que dão telefones e tablets a fim de "acalmar" a criança, em vez de incentivar as brincadeiras mais simples, como correr, subir em árvores, pedalar, brincar de esconde-esconde, ler, ouvir música, pintar, desenhar, entre outras. Os cuidados devem existir sempre, mas não devem ser um limitador, são com os tombos que aprendemos a levantar. Também não devemos de forma alguma colocar a criança sob pressão, como por exemplo, pais que levam seus filhos para "escolinhas" de futebol e querem que o filho seja o melhor, que falam mal na beira do campo, que brigam quando o filho não vai bem. Tudo isso pode prejudicar ao invés de ajudar. Uma palavra de conforto sempre terá mais valor que um xingamento. 

Quais as recomendações para os pais no período de férias das crianças?

Brincar e brincar com seus filhos e, aqueles que não têm tempo para isso, procurem ajustar a agenda para que, pelo menos em algum momento do dia, isso seja possível. Também podem levá-los para o Cabergs Criança, que lá garantimos a brincadeira o dia todo. 

Por fim, como a Empresa SER pensa o trabalho desenvolvido no programa Cabergs Criança? Que retorno vocês têm desse trabalho?

Para nós da equipe SER o Cabergs Criança é um dos melhores momentos do ano, esperamos com muita alegria essa data chegar. Fazendo uma analogia, seria como uma escola de samba: assim que acabamos já estamos pensando no próximo ano. Nosso objetivo maior sem dúvida é a satisfação das crianças, e depois a dos pais e familiares. Trabalhamos com muito amor e carinho. As brincadeiras têm uma proposta de sociabilização e desenvolvimento da criatividade. Elaboramos brincadeiras simples, mas que gerem experiência, que tragam ensinamentos para a vida. Após cada semana recebemos retornos (através de questionários) dos pais e da Cabergs. Isso nos ajuda a melhorar cada vez mais. Já estamos no terceiro ano juntos do programa e esperamos continuar por muitos outros. 

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6 dicas de alimentação saudável para crianças

Postado em 10 de dezembro de 2014


 

Na idade escolar, como em toda a fase de desenvolvimento da criança, a alimentação saudável é um fator determinante na prevenção de doenças. Por isso, antes de tudo, é importante estabelecer uma rotina alimentar em casa, hábito que faz bem para o metabolismo das crianças e também dos adultos. Além de cuidar o horário das refeições, é essencial que a família se acostume a comer unida. A prática incentiva todos a comer ainda melhor e a evitar as guloseimas. Então, qual tipo de refeição é considerada saudável para as crianças? Conversamos com a nutricionista Juliana Silveira Andrade para saber quais são os passos fundamentais para adotar esse comportamento.


1.Estabeleça horários para as refeições


Entre os 6 e 12 anos, é importante para o desenvolvimento da criança que ela faça todas as refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar, intercaladas com lanches saudáveis. "É importante não pular as refeições, além de incluir frutas, verduras e legumes todos os dias. Oferecer leite e/ou derivados diariamente também é fundamental, já que elas estão em crescimento e esses são alimentos ricos em cálcio, essencial para essa fase da vida", explica Juliana.


2.Substitua alimentos


Em vez de colocar na lancheira do seu filho aquele salgadinho industrializado ou um refrigerante, escolha frutas como lanche e prepare sucos. "As frutas são os melhores alimentos  a serem inseridos durante as refeições, podendo ser oferecidas in natura, na forma de sucos, vitaminas ou acompanhadas de iogurtes", recomenda a nutricionista.


3.Equilibre a dieta


Juliana explica que a composição de uma refeição saudável passa também pelo equilíbrio de seus nutrientes, com a utilização de pelo menos um ingrediente de cada grupo nutricional. "Por exemplo, um carboidrato (arroz, massa, batata, polenta, aipim) + uma leguminosa (feijão, ervilha, lentilha) + um legume (cenoura, chuchu, beterraba, abóbora, abobrinha) + uma hortaliça (couve, espinafre, repolho, acelga) + uma proteína (carne bovina magra, frango, peixe, ovo, fígado). Uma alimentação variada garante a quantidade de todos os nutrientes de maneira adequada", ensina. Oferecer leite e derivados diariamente também é fundamental, pois são ricos em cálcio, essencial para a fase de crescimento.


4.Escolha alimentos práticos e nutritivos


"Os alimentos considerados mais práticos normalmente são industrializados, prontos para servir ou que precisam apenas ser aquecidos. Entretanto, eles não são tão nutritivos quanto alardeiam seus fabricantes", alerta Juliana. Nenhum deles se compara à comida caseira, pois quando cozinhamos, não escolhemos apenas os alimentos que vamos comer, também dedicamos tempo e cuidado para prepará-los conforme nosso gosto.


"Oferecer produtos industrializados sem cautela às crianças pode provocar sensibilidade e causar reações como asma brônquica, rinite e dermatites (urticária, por exemplo). Alguns estudos já mostraram que corantes e conservantes (tartrazina, ácido benzoico, sulfitos...) podem desencadear sérias reações alérgicas", complementa a nutricionista.
Programe um cardápio simples para o dia a dia, de fácil preparação, mas nutritivo para garantir as vitaminas necessárias ao crescimento e desenvolvimento dos pequenos. Frutas, produtos lácteos, pães integrais e cereais (como a aveia, por exemplo) são alimentos práticos e ricos em nutrientes, ótimas opções para as crianças em período escolar.


5.Estabeleça uma nutrição infantil consciente


A fase na qual se observa uma crescente independência da criança é a mais complicada, pois é um momento em que ela tem oportunidade de formar novos laços sociais com adultos e indivíduos da mesma idade, e por isso começa a fazer suas próprias escolhas alimentares. Juliana aposta em uma cultura nutricional adequada: "Para que ocorra uma alimentação consciente, devemos prezar pela qualidade nutricional, ensinando bons hábitos desde cedo. Evite o uso abusivo de alimentos industrializados, cuidando o excesso de salgadinhos, refrigerantes, sucos de pacote, biscoitos recheados, fast food, alimentos de preparo instantâneo, sorvetes e frituras", indica. Tenha cuidado com os alimentos que não possuem nutrientes e ainda por cima apresentam excessos de conservantes, açúcares, sal e gorduras saturadas, pois muitas vezes são prejudiciais ao desenvolvimento e a saúde da criança.


6.Redobre os cuidados no verão

"Precisamos de uma alimentação saudável o ano todo, mas durante o verão os cuidados devem aumentar ainda mais", afirma a nutricionista.  Antes de tudo, capriche na ingestão de líquidos: água mineral, água de coco, sucos naturais e chás gelados devem fazer parte dos lanches no lugar de refrigerante e sucos concentrados.


"Aproveite as férias para convidar as crianças a participar da preparação de seu próprio lanche, desenvolvendo receitas saudáveis: salada de frutas, bolos preparados com aveia e frutas (como banana ou laranja, por exemplo), ou ainda biscoitos caseiros integrais, vitaminas e sacolés feitos com suco de fruta", recomenda Juliana. Quando a criança participa na cozinha, ela se envolve, sendo exposta a uma variedade grande de alimentos. Conhecê-los in natura estimula a experimentá-los e apreciar novos sabores.


*Texto revisado pela nutricionista Juliana Silveira Andrade / CRN2 9519

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Vacinação

Postado em 15 de outubro de 2012


No mês da criança, a Cabergs aproveita para lembrar os pais do calendário de vacinação organizado pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Ele é dividido conforme a idade da criança e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país. Além da recomendação às crianças, que segue abaixo por faixa etária, o calendário é completado com recomendações aos adolescentes, adultos e idosos. Acesse as demais recomendações e os outros calendários de vacinação no link https://portal.saude.gov.br .

Todas as vacinas são gratuitas nos postos de vacinação da rede pública.

Ao nascer - BCG-ID (para formas graves de tuberculose) + a 1ª dose para Hepatite B;
1 mês de vida - 2ª dose Hepatite B;
2 meses - 1ª dose de: tetravalente (difteria,tétano,Influenzae b, meningite, coqueluche) + poliomielite + rotavírus (diarreia por vírus) +pneumocócica 10 (pneumonia,otite,meningite e outras causadas pelo pneumococo);
3 meses - 1ª dose de Meningocócica C;
4 meses - 2ª dose de: tetravalente + poliomielite + rotavírus humano e pneumocócica 10;
5 meses - 2ª dose de Meningocócica C;
6 meses - 3ª dose de Hepatite B + Poliomelite+Tetravalente+Pneumocócica10;
9 meses - Dose inicial para Febre Amarela;
12 meses - 1ª dose Tríplice Viral (Sarampo, caxumba e rubéola); e Reforço e Pneumocócica 10;
15 meses - 1° Reforço de Tríplice Bacteriana (Difteria, tétano e coqueluche); e Reforço para Poliomielite e Meningocócica C;
4 anos - 2° Reforço Tríplice Bacteriana e 2ª dose de Tríplice Viral;
10 anos - Febre Amarela (uma dose a cada dez anos).

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